Sim, vivo no meu mundo,
Onde nem toda a gente entra
Onde nem toda a gente quer entrar
Onde nem toda a gente consegue entrar
Mas é meu,
É nele que me sinto confortável
É nele que me sinto protegida
É nele onde encontro momentos de paz
É nele onde sorrio livremente
É nele onde a lágrima não tem vergonha
É nele onde um conto de fadas não é tolo
É nele onde o tempo não tem tempo
É nele que sinto a esperança
Porque,
Sempre que ponho pés fora,
É fácil magoarem-me
É fácil ser incompreendido
É fácil ser infeliz
E o nada com um bocadinho de tudo não faz sentido.
Logo…
Volto a entrar.